sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O menino e a Rosa

Era uma vez um doce menininho que adorava as estrelas, ficava horas as observando, conhecia as constelações e parecia fazer parte do céu... Como toda criança, sonhava, queria estudar astronomia, conhecer mais sobre sua paixão, mas com o passar do tempo as pessoas lhe diziam que a profissão que escolhera não seria tão rendável nem tão reconhecida, ele sem pensar muito deixou-se levar pelo balanço da vida e sem tomar as redeas de seudestino abandonou as estrelas...

Conheceu outros lugares e apaixonou-se pela arqueologia, lia, estudava assuntos relacionados, mas novamente lhe disseram: "Será complicado fazereste curso e manter-se nesta profissão requer abnegação e muita força de vontade."Repensou e tomou outro rumo, deixou mais um sonho ir embora...

Certa vez, inesperadamente encontrou uma rosa, triste, repleta de espinhos,resolveu que cuidaria dela, lhe traria vida novamente. Juntos lutaram, ela pela vida e ele por mais um sonho, o de fazer algo renascer, mas seu trabalho o consumia, suas obrigações e seus "amigos" lhe exigiam tempo,então ele passou a não dar mais atenção a rosa, já não conversava mais comela e deixou de rega-la. Em uma noite fria, ao voltar para casa, sentindo-se sozinho e triste procurou a companhia de sua fiel amiga rosa, porém ela já não estava mais lá, suas folhinhas haviam caido, suas pétalas resecaram e ela não resistiu...

Ele perguntou-se, o pq de rosa ter morrido, se parecia sempre tão bem apesar de não rega-la, ela nunca mostrava-se fraca, sempre parecia lhe sorrir quando rapidadmente ele passava por ela, sem muito tempo para os carinhos de antes...

Rosa se foi, junto com a astronomia, junto com a arqueologia. Onde estariam as coisas boas que refletiam a esperança naqueles olhinhos de menino? O que havia de mais sincero perdeu-se, sabe pq?Pq ninguem que enche-se tanto de si é capaz de cuidar de coisas tão grandes, como os sonhos que trazem graça a vida e como as flores que enfeitam os caminhos que levam a felicidade...

E o mundo ficou sem um brilhante astônomo, sem um incrível arqueólogo e semmais uma rosa...

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